domingo, 31 de julho de 2016

"PARA A MAIOR GLÓRIA DE DEUS"




"PARA A MAIOR GLÓRIA DE DEUS", este era o glorioso lema de Santo Inácio de Loyola. E não poderia haver divisa mais magnífica. Um homem com extraordinário vigor de espírito, e que abraçou a santidade e a levou até as últimas consequências...




Inácio até os 26 anos de idade, foi homem entregue às vaidades do mundo. Deleitava-se principalmente no exercício das armas, com grande e vão desejo de ganhar honras. E como era guerreiro foi ferido em uma das pernas no cerco de Pamplona.




Gostava muito de ler livros mundanos e romances. Assim que se sentiu melhor, pediu que lhe dessem alguns deles para passar o tempo. Mas não se tendo encontrado naquela casa nenhum livro desse gênero, deram-lhe um que tinha como título "A vida de Cristo" e outro chamado "Florilégio dos santos."
Em meio a tudo isto estava a divina providência que, através dessas novas leituras, ia dissipando seus frívolos pensamentos. Assim ao ler a vida de Cristo Nosso Senhor e dos santos punha-se a pensar e a dizer consigo próprio: "E se eu fizesse o mesmo que fez São Francisco e o que fez São Domingos?"
E a partir deste momento resolveu ser santo!
Santo Inácio, desde então deixou a condição de fidalgo, abandonou as coisas do mundo, fazendo-se quase mendigo, e decidiu estudar. Mais tarde funda a Companhia de Jesus. Exerceu intensa atividade apostólica não apenas com seus escritos, mas formando muitos discípulos que contribuíram para o bem da Igreja.

sábado, 30 de julho de 2016

"Eu me confesso diretamente com Deus, para quê recorrer a um padre?"

Por ocasião do Santo do dia de hoje, que foi um dos heróis do confessionário, São Leopoldo Mandic, e que marcou seus penitentes por sua extrema bondade, dizendo-lhes ter sido Jesus quem o havia ensinado e lhe deu o exemplo. (Ler mais...)

Então passaremos a tratar sobre alguns pontos do "Magnífico e Salutar Sacramento da Penitência!"

São Leopoldo Mandic em 1917


 

Infelizmente em nossos dias, com proliferação cada vez maior de doutrinas errôneas e deturpadas, torna-se comum ouvirmos de alguns lábios "ignorantes", "relativistas" ou, cheios de má vontade, esta afirmação: "Eu me confesso diretamente com Deus." Para quê recorrer a um sacerdote?

 
Antes de tudo, a Confissão é mesmo necessária para apagar os pecados?

Sim, a confissão é indispensável. Assim como a água é necessária para lavar as manchas, não podemos lavar e destruir os pecados sem a confissão. Foi estabelecida por Deus, e Jesus Cristo a confirmou.

Mas Deus não poderia ter estabelecido as coisas diferentes?
    

Sim, podia tê-lo feito, sendo Ele Deus, mas desde que achou preferível proceder assim, não nos resta senão obedecer. De mais a mais haveria uma maneira mais fácil? 
Não! Suponhamos que, por exemplo, para cada pecado tivesse ordenado uma esmola grande: quantas não a achariam penosa e impossível? Suponhamos ainda que tivesse estabelecido um jejum; quantos não poderiam ou não quereriam fazê-lo? Suponhamos ainda que tivesse exigido uma longa peregrinação; quantos nesse caso, mesmo querendo, não a poderiam realizar? Mas com a confissão não há nada disso, para quem quer que seja, por qualquer pecado e número de vezes, só é necessária uma coisa: confessar-se a um Ministro, cuja escolha é livre, no modo mais secreto e tudo está perdoado. Ah! diga-me: se a lei humana ou civil agisse da mesma maneira, se bastasse apresentar-se a um juiz e confessar a culpa para receber o perdão, haveria ainda prisões e penitenciárias?
Absolutamente não! todos se confessariam, mesmo os mais velhacos.
Por que, então, achamos penosa a confissão sacramental?
Pois seja: mas não chegaria uma confissão feita diretamente a Deus? Quê necessidade há de se, correr ao Sacerdote, pondo-o ao corrente dos nossos interesses?

Quem manda faz leis! 

Ouça: O Presidente e o governo mandam que paguemos impostos; pois bem, faça uma experiência; vá ao Rio de Janeiro para pagar diretamente ao Presidente e ao Governo. Dir-lhe-iam: vá ter com o nosso encarregado, o coletor e pague a ele, você poderia protestar à vontade que a situação não mudaria. Querem que paguemos, mas ao coletor. O mesmo dá-se com a confissão. Deus perdoa, mas por meio dos seus encarregados, que são os confessores. É mesmo! E eu que nunca tinha pensado nisso!
Quanto ao pormos outra pessoa a par dos nossos interesses, tenha paciência, de que negócios se trata nesse caso? Trata-se de pecados e não de interesses. Quando você sente uma forte dor de cabeça ou de dentes será que você, para não pôr ninguém ao par dos seus casos, não corre ao médico ou ao dentista, para se ver livre dela? E quando o acusam será que você não procura um advogado para que o salve de uma condenação?
Oh! eu corro logo ao médico ou ao advogado e conto tudo; procuro até explicar as coisas direitinho.
Então só no que diz respeito à Confissão, que é segredo impenetrável, divino, é que receamos dar a conhecer os nossos interesses? Ora! Essas são desculpas muito magras que denunciam má vontade!

Todavia Padre, o senhor deve reconhecer que é duro manifestar misérias... 

Reconheço que realmente é bastante duro, porque o nosso amor próprio fica um pouco humilhado, mas devemos pensar que isso é um dever, uma necessidade. E ao médico, será que não se confessam certas misérias?
Ah! contanto que ele nos cure... Pois bem, ou queremos receber a graça e voltar a ser filhos de Deus, ou queremos ficar sendo filhos do demônio, escravos do inferno: não há outra saída, e para nos conseguirmos livrar é indispensável que nos confessemos, sem o que não pode haver nem
paz, nem perdão, nem Paraíso. Quem manda faz leis. Eis a prova dos fatos. 
  
"Enterrem-me como um jumento"

São Bento conta nas suas crônicas que um religioso chamado Pelágio, tendo por infelicidade cometido um pecado grave na mocidade, deliberou não o confessar. Passava assim os meses e os anos numa aflição enorme, atormentado sempre pelo remorso. Um peregrino, passando por lá, disse-lhe como se Deus o iluminasse: "Pelágio,confessa-te; Deus conceder-te-á o perdão e terás sossego". Mas ele teimou em não falar, e iludindo-se que poderia obter o perdão sem a confissão, resolveu fazer grandes penitencias. Entrou num convento; e ali pela humildade,pela obediência, pelos jejuns e mortificações, conquistou a admiração de todos, e foi sepultado com muito pesar nos túmulos da Igreja, conforme o hábito da época. Na manhã seguinte o Sacristão achou o corpo em cima do túmulo e o enterrou de novo. Mas, também nos dias que se seguiram, achou-o novamente fora da sepultura. Avisou então o abade: este correu para junto do cadáver com os outros monges, e disse: Pelágio, foste sempre obediente em vida, obedece também depois da morte. Dize-me, estás por acaso no purgatório? Tens necessidade de sufrágios ou é desejo divino que sejas posto num lugar mais digno?
Ai de mim! Eu estou no inferno por causa de um pecado omitido desde muitos anos e pelo qual esperava obter misericórdia por outros meios. Tirem-me daqui, e enterrem-me em campo aberto, como um jumento.


"Um pecado cometido aos sete anos, e nunca confessado"

Conta-se que uma freira, tendo cometido um pecado desde sete anos, nunca o quis confessar, na esperança de alcançar o perdão igualmente. Para esse fim, fechou-se em um convento e se tornou religiosa. Devido à sua vida austera e a prática de todas as virtudes, foi eleita abadessa, cargo que desempenhou com escrúpulo exemplar. Mas, depois de morta apareceu às religiosas, toda rodeada de chamas, e, gritando desesperadamente dizia: "Não rezem por mim que estou condenada por causa de um pecado que nunca confessei desde "sete anos". Pobres! e uma só palavra na confissão teria chegado para os tornar felizes, não é Padre?
Justamente! e dessa maneira vivem num inferno quando em vida, e vão para ele depois de mortos. E no entanto, creia-me, não é pequeno o número desses infelizes que não querem convencer-se de que, para eliminar os pecados é indispensável a confissão, da qual, além disso, o coração sente necessidade.

 Caros leitores, recomendamos vivamente a todos a lerem o livro: "Confessai-vos bem". Nele é tratado de maneira fácil e atraente, sobre os benefícios da confissão bem feita, como também outros temas relacionados ao sacramento da penitência, e que muitas vezes temos dúvidas. Como por exemplo:  O segredo inviolável da confissão, com que frequência devo confessar-me, como fazer um bom exame de consciência etc...
(Trechos tirados do livro: Confessai-vos Bem! ,Pg. 32, 33. Pe. Luis Chiavarino, EDIÇÕES PAULINAS.)

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Última Ave-Maria, último suspiro!

"Ó divina oração, se todos a conhecem, cada um a diria noite e dia sobre a terra. Pela Ave Maria o pecado se destrói, pela Ave Maria Jesus Reina sobre nós!" 

Inicia-se assim, esta belíssima melodia, composta por São Luís Maria Grignon de Montfort, para suas missões apostólicas, com o intuito de através destas melodias afervorar as almas à recitação fervorosa da Ave Maria e do Santo Rosário.


Todos os católicos a rezam frequentemente. Mas as vezes depressa, sem sequer pensarem em suas palavras. São Luís, em seu livro “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, nos fala sobre a importância desta oração e, sobre a recitação do Santo Rosário na Vida dos consagrados à Nossa Senhora e na vida de todos os fiéis. Ele nos diz que, poucos cristãos conhecem “o valor, o mérito, a excelência e a necessidade desta oração” (Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, 249).
Rezemos pois, com grande fervor e atenção, e meditemos fervorosamente às palavras nelas contidas, e sejamos incansáveis apóstolos de sua propagação e devoção.

Eis um belíssimo fato da conversão de uma alma, operado graças a Devoção à Ave Maria e ao Santo Rosário. 

"Achava-se num asilo um antigo soldado que, apesar de sua vida de caserna e acampamentos, se conservava dócil e acessível às verdades religiosas. Um sacerdote, que o visitava com frequência, falou-lhe da devoção do rosário e ensinou-lhe o modo de rezá-lo. Uma das Irmãs que ajudava no asilo lhe deu um rosário e o velho... [Ler mais…]

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Qual a origem da palavra “capela”?

São Martinho de Tours divide sua capa com o pobre. Museu de Cluny, Paris


 No Rito da Comunhão, da Santa Missa, evocamos as palavras ditas pelo centurião romano a Jesus em Cafarnaum: "Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa. Dizei uma só palavra e meu servo será curado" (Mt 8, 8). Contudo, não é ele o único soldado romano recordado com frequência nas igrejas.

Em meados do século IV, encontramos São Martinho de Tours (316-397), jovem militar romano, alistado na cavalaria imperial. Filho de um oficial superior do exército, era catecúmeno da Igreja Católica e se preparava para receber o Batismo. Chegando às portas de Amiens, na Gália, num dia de rigoroso inverno, deparou-se com um mendigo desabrigado em situação de grave risco.

Seguindo literalmente as palavras do Divino Mestre, Martinho partiu ao meio sua capa e deu a metade ao necessitado. Naquela noite, apareceu-lhe em sonhos Nosso Senhor Jesus Cristo coberto com a parte da capa por ele dada ao mendigo. Assim lhe agradecia o Divino Redentor seu ato de generosidade.

Martinho foi batizado e mais tarde tornou-se Bispo de Tours. Sua fama de santidade era tal que a metade da capa que lhe restara - denominada cappella, ou seja, capinha - foi posta num relicário e guardada num oratório onde melhor podia ser vista e venerada pelos fiéis. Não tardou tal oratório a ser chamado de cappella. E no decorrer do tempo este termo acabou designando todo lugar de culto de pequenas dimensões.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

A colheita - Willian Monk (1823-1889) - Tradução: Arautos do Evangelho (Cf. Mt 13,24-43)


  

                Vinde, povos, com louvor,               
à colheita do Senhor;
todos em adoração
pois os tempos chegarão.
Nosso Deus irá julgar,
para os justos coroar.
Vinde ao Templo, com louvor,
à colheita do Senhor! 
 

domingo, 24 de julho de 2016

SÃO CRISTOVÃO, AQUELE QUE LEVOU O CRIADOR EM SEUS OMBROS

São Cristóvão, que teve a sublime ventura de transportar Jesus às costas, o bom gigante inabalavelmente daria a vida, sem se importar com a crueldade dos algozes.



São Cristovão nasceu no século III, era filho primogênito do rei de Canaã, e recebeu o nome de Ofero Relicto despertando admiração pelas suas virtudes, principalmente a delicadeza com que tratava as pessoas. Era belíssimo e sua ambição maior era a se servir um rei que fosse muito poderoso, que, supunha, fosse o maior da terra, deixou-o, quando soube que Satanás era maior e mais poderoso.

Ouvindo qualquer coisa a respeito de Jesus, muitíssimo superior a Satanás, Cristóvão procurou informar-se. Buscou elucidações com um ermitão, e ficou sabendo que Nosso Senhor era absolutamente o reverso do demônio, apreciando os homens pela bondade para com o próximo, não pela grandeza.

Tendo-se fixado à beira de um rio caudaloso, para fazer bem aos semelhantes, propôs-se atravessar de uma margem a outra aqueles que disso necessitavam, valendo-se da força imensa de que era dotado.

Uma noite, um belo menino solicitou os préstimos do gigante. Cristóvão tomou-o nos ombros e iniciou a travessia da corrente.

À medida que avançava pelas águas, mais aquela tenra criaturinha lhe pesava assustadoramente. Que significava aquilo? Como pesava!  Dir-se-ia que levava aos ombros o peso do mundo! E o gigante, arfando e bufando, e arcava ao estranho peso, depois de lutar contra a fadiga, todo cansaço, conseguiu atingir a margem oposta, que levara um tempo infindo para ser alcançada.

Limpando o suor do rosto afogueado, Cristóvão, de narinas dilatadas, sorvendo sofregamente o ar que lhe fugia dos pulmões, exclamou ao menino, já em terra firme:


- O mundo não é mais pesado do que tu!


E o menino, sorrindo-lhe muito docemente, retrucou:


- Tu levaste sobre os ombros, mais do que o mundo todo - levaste o seu Criador! Eu sou o Jesus que tu serves! E Jesus o mandou cravar na terra o cajado no qual se apoiava. No dia seguinte, o cajado tinha se transformado numa palmeira. O milagre fez com que muitos se convertessem e levou Relicto Ofero a mudar seu nome para Chistophoros (Cristóvão) que em grego significa “aquele que carrega Cristo”.

Mais tarde, por aquele Jesus que teve a sublime ventura de transportar às costas, o bom gigante inabalavelmente daria a vida, sem se importar com a crueldade dos algozes.

São Cristóvão, logo, passou a ser invocado pelos condutores de veículos e pelos viajantes, E a fórmula Christophorum videas, postea tutus eas tornou-se comum através dos tempos. E aos que iam viajar, para que o fizessem com segurança e sem atrapalhações, aconselhava-se:


- Olha São Cristóvão e vai tranqüilo!


Diz o martirológio, numa síntese:


Na Lícia, São Cristóvao, mártir, que, sob o imperador Décio, tendo sido ferido com varas de ferro e preservado da violência do fogo pelo poder de Jesus Cristo, foi, afinal, atravessado de flechas e recebeu o martírio, pela decapitação (III Século?) (Vida dos Santos, Padre Rohrbacher, Volume XIII, p. 341 à 343) ( Fonte site: www.arautos.org)

sexta-feira, 22 de julho de 2016

O amor tudo restaura e tudo alcança!


Maria Madalena nasceu de uma família muito digna, talvez a mais rica de Israel. Possuindo, desde pequena, uma aparência privilegiada, sua mãe tinha o costume de colocá-la sentada encima de uma almofada na janela, para que todos pudessem admirar sua beleza e seu bom comportamento. As ruas daquela época eram estreitas e os que por ali transitavam viam-na, conversavam um pouco com ela e, encantados, elogiavam tão extraordinária menina. Elogios estes, que serviram para dar início a um processo que a levaria a cometer os piores pecados, porque, “quando a pessoa não sabe se defender dos elogios e restituí-los a Deus, isso produz na alma um estrago tremendo” , pois, o “orgulho leva à impureza” . Foi justamente o que aconteceu com a jovem Maria Madalena.
Com a perda dos pais, deu-se a divisão da vasta herança. Coube a Lázaro — sendo o primogênito — herdar todas as terras e propriedades que possuíam em Jerusalém, assumindo com isso o encargo social e político da família. Marta, por sua vez, ficou em Betânia e viu-se obrigada a administrar as propriedades do irmão. Restou à Maria — por ser a caçula — o castelo que a família possuía em Mágdala, cidade muito mundana da época, devido à sua localização às margens do Mar da Galiléia.
Chegando a idade das paixões que rejeitam todo freio; quando a presença de toda pessoa honesta e séria resulta-lhe pesada” e sendo Maria Madalena “muito adulada e muito bela, circundada de adoradores, desfrutando ao respirar o incenso agradável dos elogios e sobretudo o perfume embriagante do prazer, fugiu da companhia de sua irmã” , aos quinze anos, para estabelecer-se em Mágdala. No entanto, em pouco tempo, “começou a levar uma vida afastada dos Mandamentos da Lei de Deus, tornando-se, assim, uma pecadora” .
Em certo momento chega a Mágdala rumores de estupefação, admiração e entusiasmo pelo grande profeta: Jesus Nazareno. Muito dada a estar de acordo com as notícias de acontecimentos mais recentes, Maria decidiu reunir uma caravana e ir ao encontro daquele, do qual todos comentavam. Quando chegaram ao lugar onde o Divino Mestre se encontrava, Ele “a viu, a olhou e a curou” , e, sobretudo, infundiu em sua alma graças superabundantes, operando assim sua conversão. Abandonando tudo o que tinha e todos os antigos amigos que a levaram ao pecado, seguiu a Nosso Senhor.
Entretanto, após passar um longo período acompanhando a Jesus juntamente com as outras Santas Mulheres, sentiu um desejo de voltar à Mágdala e à sua antiga vida. A pretexto de buscar algumas coisas, embora Marta e as outras insistissem à que não retornasse, ela decidiu ir e lá chegando retomou a sua vida de pecado.
Um dia, estando Nosso Senhor a pregar perto de Cafarnaum, dá-se o reencontro. Aquele Divino Olhar recai sobre Maria, mas desta vez, “esse olhar do Salvador e essa palavra penetrante mudaram seu coração mais dolorido que endurecido. Em seguida, ela seguiu a Jesus e não O deixou mais”.¹


O verdadeiro amor se cifra na vontade e não no sentimento²
 
No entanto, não confundamos amor com sentimento. Este século — para não falar do século passado e de alguns outros anteriores — deturpou a palavra “amor”. A ideia que se tem de amor é de “melosidade”, romantismo, sentimentalismo. Não! Amor é ato de vontade!
Alguém dirá: — Não, mas os sentimentos têm que acompanhar! Se acompanharem, muito bem; se não acompanharem, pouco importa! Por exemplo, estou diante de um prato que considero delicioso: uma travessa de morangos com chantilly. Para mim, chantilly é a delícia das delícias, mas o médico
disse que estou com problema de excesso de colesterol e não posso comer chantilly. Sento-me à mesa e me servem morangos com chantilly. Eu quero comer? Claro, meu apetite é todo feito para comer o chantilly. Quanto eu quero comer de chantilly? Aquela travessa e mais outra ainda, se for possível, pois quero me alimentar do chantilly de acordo com o meu sentimento. No entanto, minha inteligência diz que o médico, fazendo meu exame de sangue e analisando minha saúde, tem razão ao dizer que eu não posso comer. Ora, meus sentimentos estão mergulhados no chantilly, mas minha vontade o rejeita. O fato de ter sentimento pelo chantilly, mas não comê-lo porque minha vontade determina, significa que meu colesterol aumentou? Não. Valeu a minha vontade, minha determinação. Minha vontade qual é? Ter boa saúde. Por quê? Porque quero servir bem a Deus. Portanto, estou entre o estômago, o paladar, e a Lei de Deus, que me diz: “Não coma, porque, se você comer, terá um problema sério de saúde, talvez até morra”. Então, não quero saber. Onde está minha vontade, aí está meu amor. — Ah, mas eu tenho tanta paixão por chantilly! Deixe a sua paixão se derreter pelo chantilly, desde que compreenda perfeitamente que não deve comer. Aí está o amor. Este é o amor verdadeiro: ajudado ou atrapalhado pelos sentimentos, pouco importa! Às vezes, quando o sentimento atrapalha, o amor ainda é maior, dependendo da determinação da vontade. Portanto, amor não é sentimento, amor é vontade. Esse é o amor de Santa Maria Madalena.


Cena da Aparição de Jesus à Santa Maria Madalena - Pintura de Fra Angélico
Milagre de Santa Maria Madalena

Entregar tudo, até o fim, com entusiasmo e fervor
 
Após a Ascensão, ela foi apanhada, por ódio, e, juntamente com os irmãos e mais quatro outros santos, posta num barco e solta em alto-mar para que se afogasse.
No entanto, o barco vai parar em Marselha, onde ela se põe à porta do templo e, com a beleza que possuía, a elegância, o verbo — ela tinha um verbo facílimo —, com o fogo de alma, ela se põe a pregar contra os deuses, porque não vê obstáculo para nada, e converte um bom número de pessoas. Ora, vão ao templo o governador da cidade e a esposa, oferecer um sacrifício ao deus para ver se conseguiam a alegria de ter um filho. Santa Maria Madalena lhes diz, então, que não fizessem isso, explicando que se tratava de um deus falso, dando todas as provas. E manda-os voltar pra casa. Entretanto, os sete que estavam ali, em Marseille, viviam numa situação de penúria tremenda. Naquele frio de Marseille, durante o inverno; muitas vezes, sem ter o que comer. Então, à noite, Santa Maria Madalena aparece para a esposa e a ameaça, dizendo que não era possível os dois viverem num palácio com tanta regalia e deixarem os servos de Deus passando mal.
Três vezes acontece isto, por três noites consecutivas. Como a esposa não se movesse, na quarta vez, Santa Maria Madalena aparece para o esposo e os dois se dão conta de que, de fato, era uma ameaça. Então, combinam entre si um meio de atendê-la. Levam-nos para o palácio e Santa Maria Madalena converte o governador e a esposa de maneira que ambos acabam tendo, por uma intervenção dela, um filho. O governador se arrebata de tal modo pela Religião Católica que resolve fazer uma viagem para conhecer São Pedro. Ele prepara a viagem. Com receio de que o mar o trague, a esposa chora e quase lava os pés do marido com lágrimas, pedindo que ele a deixasse ir junto. Ele não queria, mas acabou cedendo. No caminho, ocorre uma terrível tempestade, em meio à qual a criança nasce. A mulher fica como que morta. Os marinheiros querem jogar o corpo no mar, mas o marido impede, usando sua autoridade de governador. Os marinheiros aportam num canto e deixam a mulher e a criança — que ia morrer também —, e o marido segue para Roma. Quando o marido volta de viagem, depois de ter conhecido a São Pedro e este tê-lo consolado, dizendo que tivesse confiança, ele se encontra não só com a criança, mas também com a esposa. A esposa tinha ressuscitado! Ela, então, lhe conta a respeito de todos os lugares onde ela tinha estado em companhia de Santa Maria Madalena, junto com ele, esposo, e os detalhes coincidem. Ela o havia acompanhado na viagem, mantendo a criança! Os dois voltam para Marseille e aí constroem um ambiente para o desenvolvimento do culto. A história é muito longa e passaríamos um bom tempo falando sobre as
maravilhas todas de Santa Maria Madalena. Em determinado momento, depois de ter convertido quantidades de gentes, ela se retira e fica “camaldulense”, eremita do deserto. Às tantas, um monge constrói uma cela para si, a cento e cinqüenta metros de onde ela estava. Ele se dá conta de que, todos os dias, durante os sete períodos de oração, havia uma luz e alguém que subia ao alto e depois descia, e resolveu ir até esse local. No entanto, algo o impedia de caminhar. Avante ele não podia caminhar, para trás sim. De repente, ele ouve uma voz angélica, vinda daquela distância: era Santa Maria Madalena a dizer que todos os dias ela subia para cantar com os Anjos. Todos os dias convivia com os Anjos do Céu, cantando! E pedia que avisasse a São Martinho que iria em tal dia, a tal hora subir para o Céu definitivamente, que ele estivesse na capela rezando por ela. De fato, em tal dia, a tal hora, a alma dela subiu aos Céus. Foram correndo à gruta onde ela estava e encontraram-na com uma luz e com um perfume extraordinário que durou sete dias. Depois da morte, são milagres e mais milagres! Aí está esta santa do amor, que nos estimula a compreendermos o que nos diz São Paulo: Que sejamos pressionados, mas pressionados como ela o foi, e que entreguemos toda a nossa vida por Nosso Senhor, por Nossa Senhora, pela Causa, pela Santa Igreja, com entusiasmo, com fervor. Com sentimento ou sem sentimento, não importa, mas cheios de determinação de darmos tudo pela glória de Deus!





 ¹Trecho extraído do blog do Instituto Filosófico - Teológico Santa Escolástica, sobre Santa Maria Madalena.
 ²Mons. João Scognamiglio Clá Dias - Homilia de 22/7/2008

sábado, 16 de julho de 2016

UMA VESTIMENTA CONFECCIONADA PELO PRÓPRIO DEUS!



 

Assim como vestiu seu Filho Jesus com uma túnica de valor inapreciável, Maria Santíssima quer nos revestir, a nós, seus filhos adotivos, com  a mais eficaz das vestimentas.







A primeira vestimenta foi confeccionada por Deus
 
A primeira veste de que se tenha notícia na História remonta ao Paraíso Terrestre. Conta-nos o Gênesis (3, 21) que, após a queda de nossos primeiros pais, Adão e Eva, o próprio Deus lhes confeccionou túnicas de pele e com elas os revestiu. Bem mais tarde, Jacó fez uma túnica de variadas cores para o uso de José, seu filho bem-amado (Gn 37, 3). E assim, as vestimentas vão sendo citadas nestas ou naquelas circunstâncias, ao longo das Escrituras (Gn 27, 15; 1 Sm 2, 19; etc.). Uma túnica porém, ocupa lugar "princeps" entre todas as vestimentas: aquela sobre a qual os soldados deitaram sorte, por se tratar de uma peça de altíssimo valor, pelo fato de não possuir costura. Uma piedosa tradição atribui às puríssimas mãos de Maria a arte empregada em sua confecção. Ao se darem conta, os esbirros, da elevada qualidade daquela peça, tomaram a resolução de não rasgá-la.

Assim vestia Maria a seu Filho Jesus, desde o seu nascimento, como esmerada e devotada Mãe. E da mesma forma quer revestir também a nós, seus filhos adotivos, Aquela que "como névoa cobre a terra inteira". Pois a Ela fomos entregues na mesma ocasião em que os soldados, pela sorte, decidiam sobre a propriedade da túnica de Jesus: "Mulher, eis aí teu filho" (Jo 19,26). E que roupa nos oferece Ela?

 Papas enaltecem o uso do Escapulário

Em 1951, por ocasião da celebração do 700º aniversário da entrega do Escapulário, o Papa Pio XII disse em carta aos Superiores Gerais das duas Ordens carmelitas: "Porque o Santo Escapulário, que pode ser chamado de Hábito ou Traje de Maria, é um sinal e penhor de proteção da Mãe de Deus".
Exatamente 50 anos depois, o Papa João Paulo II afirmou: "O Escapulário é essencialmente um ‘hábito'. Quem o recebe é agregado ou associado num grau mais ou menos íntimo à Ordem do Carmo, dedicada ao serviço da Virgem para o bem de toda a Igreja. (...) Duas são as verdades evocadas pelo signo do Escapulário: de um lado, a constante proteção da Santíssima Virgem, não só ao longo do caminho da vida, mas também no momento da passagem para a plenitude da glória eterna; de outro, a consciência de que a devoção para com Ela não pode limitar-se a orações e tributos em sua honra em algumas ocasiões, mas deve tornar-se um ‘hábito'."
Esses dois Pontífices confirmam, assim, manifestações de apreço ao Escapulário feitas por vários de seus antecessores, tais como Bento XIII, Clemente VII, Bento XIV, Leão XIII, São Pio X e Bento XV. Bento XIII estendeu a toda a Igreja a celebração da festa de Nossa Senhora do Carmo, a 16 de julho.
Eis algumas das razões que unem os Arautos à Ordem do Carmo e por isso são revestidos do Escapulário além de terem num bispo carmelita, Dom Lucio Angelo Renna, um pai e protetor. ²
Dentre todos os "negócios" de que nos ocupamos nesta vida, há um de tão grande importância que deve ser tratado com absoluta prioridade, sob pena de fracassarmos em todos os outros: nossa salvação eterna!


Certo dia, um repórter meu amigo resolveu fazer em várias cidades uma pesquisa sobre este assunto. Percorrendo as ruas,  perguntava aos transeuntes: "Você quer ir para o Céu ou para o Inferno?" Impactadas, as pessoas respondiam, quase sem refletir: "Claro que quero ir para o Céu!" E tocavam em frente... Alguns, nosso repórter conseguia reter por mais um instante e fazer a segunda pergunta: "Quais os meios que você emprega para alcançar tão grande felicidade?"
Resultado da pesquisa: 100% querem ir para o Céu. Porém, menos de 1% se preocupa sobre como fazer para lá chegar!
São abundantes esses meios. Vamos aqui indicar um dos mais eficazes, que a Mãe de Misericórdia põe à disposição de todos, sem qualquer exceção. Quem se julgar indigno, por ser grande pecador, lembre-se do que disse Jesus: "Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores" (Lc 5, 32).
Trata-se do uso do Escapulário do Carmo, recomendado por vários Papas e Santos. Um destes, São Cláudio de La Colombière, afirma: "Não basta dizer que o Escapulário é um sinal de salvação. Eu sustento que não há outro que faça tão certa nossa predestinação".
Os grandes privilégios do Escapulário
No dia 16 de julho de 1251, São Simão Stock suplicava a Nossa Senhora ajuda para resolver um problema da Ordem Carmelitana, da qual era o Prior Geral. Enquanto ele rezava, a Virgem apareceu- lhe, trazendo o Escapulário nas mãos, e disse essas confortadoras palavras: "Filho diletíssimo, recebe o Escapulário da tua Ordem, sinal especial de minha amizade fraterna, privilégio para ti e todos os carmelitas. Aqueles que morrerem com este Escapulário não padecerão o fogo do Inferno. É sinal de salvação, amparo e proteção nos perigos, e aliança de paz para sempre". A Igreja assumiu o Escapulário e fez dele uma das devoções mais difundidas entre o povo de Deus.

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 "O Escapulário é essencialmente um ‘hábito'. Quem o recebe é
agregado ou associado num grau mais ou menos íntimo à
Ordem do Carmo, dedicada ao serviço da Virgem para
o bem de toda a Igreja. (Beato João Paulo II)

Em nossa época de superstições, não é supérfluo esclarecer que o Escapulário está longe de ser um sinal "mágico" de salvação. Não é uma espécie de amuleto cujo uso nos dispensa das exigências da vida cristã. Não basta, portanto, carregá-lo ao pescoço e dizer: "Estou salvo!"
 É verdade que Nossa Senhora não pôs condição alguma ao fazer sua promessa. Simplesmente afirma: "Quem morrer com o Escapulário não padecerá o fogo do inferno". Não obstante, para beneficiar-se deste privilégio, é preciso usar o Escapulário com reta intenção. Neste caso, se na hora da morte a pessoa estiver em estado de pecado, Nossa Senhora providenciará, de alguma forma, que ela se arrependa e receba os sacramentos. E nisto a misericórdia da Mãe de Deus se mostra verdadeiramente insondável!
Alguns exemplos atestam de modo eloqüente esta verdade.
Viajando de automóvel em companhia de um bispo, o autor deste artigo viu uma mulher entrar distraída na rodovia e ser esmagada por uma enorme carreta cujo motorista não teve tempo de frear. O bispo mandou parar o automóvel, desceu apressadamente, deu a absolvição sacramental e ministrou a unção dos enfermos à mulher agonizante. Depois comentou comovido: "Ela estava com o Escapulário do Carmo. Certamente foi Nossa Senhora quem providenciou que um bispo estivesse passando por aqui, justo neste momento!"
Um caso diferente - narrado por Dom Marcos Barbosa na obra "O Escapulário de Nossa Senhora do Carmo" - se passou na Inglaterra. Na hora da morte, um cavaleiro conhecido por sua grande impiedade, em vez de pedir a Deus perdão de seus pecados, blasfemava dizendo: "Quero o inferno e o diabo!" Os presentes, horrorizados, chamaram São Simão Stock, o qual tomou o Escapulário e estendeu- o sobre o blasfemador. Imediatamente este se arrependeu e pediu os sacramentos. Segundo antiga e piedosa tradição, a Santíssima Virgem, aparecendo ao Papa João XXII, prometeu livrar do Purgatório, no primeiro sábado após a morte, todos os que portarem devotamente o Escapulário. Este é o chamado "privilégio sabatino". Para se beneficiar dele é preciso manter a castidade segundo o próprio estado, recitar o Pequeno Ofício da Imaculada ou rezar um terço todos os dias.
E mais: cada vez que o devoto beijar o Escapulário com piedade, fazendo um pedido à Santíssima Virgem, recebe uma indulgência parcial, isto é, a remissão de uma parte das penas que devia cumprir no Purgatório.
  
 
 


Quem usa o Escapulário pode beneficiar-se também de indulgência plenária (remissão de todas as penas do Purgatório) no dia em que o recebe, na festa de Nossa Senhora do Carmo, 16 de julho; de Santo Elias, 20 de julho; Santa Terezinha, 1º de outubro; dos santos carmelitas, 14 de novembro; São João da Cruz, 14 de dezembro; São Simão Stock, 16 de maio.


Proteção nos perigos da vida quotidiana
Nossa Senhora, a melhor de todas as mães, quer para seus devotos filhos não somente os benefícios espirituais, mas também os temporais. Assim, quem porta seu Escapulário recebe d'Ela uma proteção especial nos perigos da vida quotidiana.
São inumeráveis os exemplos desse desvelo da Virgem Mãe por seus filhos. Dom Marcos Barbosa, na obra mencionada acima, narra dois bem interessantes.
Em Santo André (SP), uma menina de 5 anos caiu dentro de um poço de 20 metros de profundidade. Uma hora depois, foi encontrada boiando sobre a água, com o Escapulário no pescoço. A família, naturalmente, atribuiu o fato à proteção da Mãe do Carmelo.
Em São Paulo, um jovem de 15 anos, ao atravessar de bicicleta uma via férrea, foi apanhado pelo trem. Passado todo o comboio, ele se levantou ileso e, beijando comovido seu Escapulário, exclamava: "Só tive tempo de gritar: ‘Nossa Senhora do Carmo!' Foi o bentinho d'Ela que me salvou!"


Sinal de aliança com Nossa Senhora
O Escapulário é um sinal de aliança com Nossa Senhora, e exprime nossa consagração a Ela. Seu uso é um poderoso meio de afervorar os que vivem em estado de graça e de converter os pecadores. Deus não deixa sem recompensa nenhum benefício feito a uma pessoa necessitada, mesmo um simples pedaço de pão dado a um indigente. Imagine, pois, como Ele recompensará quem ajudar na salvação de uma alma! Seja, portanto, você também, um ardoroso propagador do santo Escapulário! Nossa Senhora lhe retribuirá com toda espécie de graças e favores já nesta terra; e mais ainda no Céu.


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Como receber e usar o Escapulário

1 - Qualquer padre tem poder para benzer e impor na pessoa o Escapulário.
2 - Essa bênção e imposição valem para toda a vida, portanto, basta recebê-lo uma vez.

3 - Quando o Escapulário se desgastar, basta substituí-lo por um novo.

4 - Mesmo quando alguém tiver a infelicidade de deixar de usá-lo durante algum tempo, pode simplesmente retomar o seu uso, não é necessária outra bênção.

5 - Uma vez recebido, ele deve ser usado sempre, de preferência no pescoço, em todas as ocasiões, mesmo enquanto a pessoa dorme.

6 - Em casos de necessidade extrema, como doentes em hospitais, se o Escapulário lhe for retirado, o fiel não perde os benefícios da promessa de Nossa Senhora.

7 - Em casos de perigo de morte, mesmo um leigo pode impor o Escapulário. Basta recitar uma oração a Nossa Senhora e colocar na pessoa um escapulário já bento por algum sacerdote.

8 - O Papa São Pio X autorizou substituir o Escapulário por uma medalha que tenha de um lado o Sagrado Coração de Jesus e do outro uma imagem de Nossa Senhora. Mas a recepção deve ser feita com o escapulário de tecido.

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Padres Arautos impondo escapulários durante a semana de missão em Salto de Pirapora - SP
 



Oração a Nossa Senhora do Carmo
     Ó Virgem do Carmo e mãe amorosa de todos os fiéis, mas especialmente dos que vestem vosso sagrado Escapulário, em cujo número tenho a dita de ser incluído, intercedei por mim ante o trono do Altíssimo.

          Obtende-me que, depois de uma vida verdadeiramente cristã, expire revestido deste santo hábito e, livrando-me do fogo do inferno, conforme prometestes, mereça sair quanto antes, por vossa intercessão poderosa, das chamas do Purgatório.

        Ó Virgem dulcíssima, dissestes que o Escapulário é a defesa nos perigos, sinal do vosso entranhado amor e laço de aliança sempiterna entre Vós e os vossos filhos. Fazei, pois, Mãe amorosíssima, que ele me una perpetuamente a Vós e livre para sempre minha alma do pecado.

       Em prova do meu reconhecimento e fidelidade, ofereço-me todo a Vós consagrando-Vos neste dia os meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração e todo o meu ser. E porque Vos pertenço inteiramente, guardai-me e defendei-me como filho e servidor vosso. Amém.


Fonte: Site Arautos do Evangelho: www.arautos.org

quinta-feira, 14 de julho de 2016

O MESTRE DE NOSSO FUNDADOR


O DOM DE SABEDORIA NA MENTE, VIDA E OBRA DE PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA

 

Acabam de ser publicados os dois primeiros volumes, de um total de cinco, da obra “O dom de sabedoria na mente, vida e obra de Plinio Corrêa de Oliveira”, de autoria de Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP. A importância desta coleção reside, de uma parte, no papel providencial desse destacado líder católico brasileiro, alma dotada de altíssimos dons místicos e apóstolo cheio de fogo, penetrado até o mais íntimo pela sabedoria de Deus. De outra parte, seu valor consiste na autoridade do Autor, discípulo fervoroso, seguidor incondicional e observador atentíssimo de Dr. Plinio.


Quarenta anos de convívio fazem de Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP, a mais autorizada testemunha sobre a vida, a atuação, as virtudes e o pensamento de Plinio Corrêa de Oliveira. 



"Um homem de sua estatura moral não poderia
desaparecer nas brumas da História."

  



"A missão de Dr. Plinio se cumprirá através de seus filhos espirituais, tal como ele sempre esperou."