quinta-feira, 20 de junho de 2013

Ano da fé; Ano da juventude

"A Palavra do Pastor"
Dom Paulo Sérgio Machado,
Bispo Diocesano de São Carlos
(Dom Paulo Sérgio Machado, na casa dos Arautos do Evangelho em São Carlos)

Se não fosse o Santo Padre ter convocado, para o final de 2012 e quase todo o 2013, o Ano da Fé, poderíamos dizer que 2013 é o Ano da Juventude. Mesmo assim reconhecemos que o Ano da Fé leva ao Ano da juventude e vice e versa.
No início do ano, o lançamento da Campanha da Fraternidade que, pela segunda vez, contempla o tema da Juventude. A primeira foi 1992. Na comemoração dos 50 anos da campanha, que coincide com os 50 anos da abertura do Concílio, a Igreja manifesta, mais uma vez, a sua preocupação com a juventude, sabedora de que, uma Igreja sem jovens é uma Igreja sem futuro. Lembrada ainda da exortação de João Paulo II: " A Igreja será jovem quando os jovens forem Igreja".
Juventude é sinônimo de entusiasmo, de alegria, de confiança. Não basta dizer que "os jovens são o futuro da sociedade", se esta mesma sociedade não se ocupa deles. O mesmo se poderia dizer da Igreja. A opção pelos jovens, assim como opção pelos pobres, é e deve ser "marca registrada" da Igreja, isto é, uma opção que não pode ser desmanchada ou apagada. Quando se fala de jovens, vem sempre à mente as comparações. " A juventude de hoje esta perdida!", dizem os mais velhos. Lembro-me de que desde a minha adolescência, na década de 60, se ouvia falar da "juventude transviada". Portanto, não há como fazer comparações: são dois mundos diferentes. A nossa marcada por uma sociedade em que as mudanças eram muito lentas. A de hoje, vive uma "mudança de época", com mudanças profundas e rápidas. O jovem de hoje a vive realidade de um mundo novo: o computador, o celular... mudanças que mal dão tempo de o jovem se posicionar.
O lema da campanha deste ano é tirado do capítulo 6º, versículo 8º do profeta Isaías: " Eis-me aqui, envia-me". Assim como o profeta, também a juventude esta pronta para o envio. Basta dar ao jovem a oportunidade para que ele possa cumprir sua missão.
Em Julho, a Campanha que é de nível nacional, assume contornos mundiais, quando se realizará, no Rio de Janeiro, a Jornada Mundial da Juventude, idealizada por João Paulo II, continuada por Bento XVI, e agora com a presença e o incentivo do Papa Francisco. Representantes dos jovens de todo o mundo se concentrarão na "cidade maravilhosa", para demonstrar ao mundo a pujança da juventude, que também deseja ser "maravilhosa".
Quem é criança quer ser jovem. Quem é idoso gostaria de voltar a ser jovem. Portanto, a juventude e o ponto de referência para todos: ponto de convergência e de irradiação. Sonho para uns, nostalgia para outros.
O que a Igreja ardentemente espera, é que os jovens se tornem protagonistas de um mundo novo, mais justo, mais humano, mais fraterno e mais cristão.

(Fonte: Revista Unidade - Diocese de São Carlos)

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Missa em louvor à Santo Antônio

























Santo Antônio, alma de fogo,  homem repleto do Espírito Santo. Realmente ele pertencia a estirpe dos heróis e dos santos. Temos a alegria de poder tê-lo como nosso intercessor, e de uma forma toda especial  nós, dos Arautos de São Carlos. Pois desde Fevereiro deste ano, nosso bispo diocesano Dom Paulo Sérgio Machado, confiou aos Arautos a capela de Santo Antônio do Monte Alto. 

Também pudemos homenagear Santo Antônio, nesta data tão especial. Tivemos como abertura das comemorações, uma abençoada procissão, com a imagem de nosso padroeiro. Depois seguiu-se  a solene celebração eucarística, presidida pelo Pe. Roberto Hayashi, EP (Capelão de Santo Antônio do Monte Alto).

Também tivemos a benção dos pães e do mastro. E foi preparado com muito esmero e talento, pela dedicada comunidade, um  delicioso e abençoado bolo.
       

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Louvor à Santo Antônio


A palavra só é viva quando são as obras que falam.
Cessem, portanto, os discursos e falem as obras".(Trechos dos Sermões de Santo Antônio).

Neste dia em que comemoramos a festa do glorioso Santo Antônio, os Arautos do Evangelho de São Carlos, tiveram a alegria de participar das comemorações da festa de Sto. Antônio, na cidade de Araraquara, a convite do pároco côn. Celso Biffi (Paróco de Sto. Antônio). Antes da missa da aurora, foi realizada uma fervorosa procissão. Na homilia o côn. Celso Biffi, comentou sobre a bondade e da beleza nos dias de hoje. E que essas qualidades transbordaram em Sto. Antônio. Uma numerosa multidão participava com fervor da missa, que foi animada pelo Arautos do Evangelho de São Carlos. 

   

terça-feira, 11 de junho de 2013

Ser cristão, o que é ?


"Em Antioquia os discípulos foram pela 1º vez chamados com o nome de cristãos." (At 11;26)

Diz o provérbio latino: "Déus caritas est", Deus é caridade, ou seja amor. Eis algumas características da caridade, descrita por São Paulo em sua carta aos coríntios: " A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante. Não é escandalosa. Não busca seus próprios interesses, não se irrita não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila na verdade (1Cor 13; 4,6) Essa caridade somos convidados a praticar, uma caridade sobretudo por amor a Deus. A caridade, que arrebata, que arrasta, que contagia. "A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma." (At 4; 32,33)
"Christianis alter Christus", "Todo cristão é um outro Cristo." 

Os Arautos do Evangelho, querem também ser outros "Cristos", servindo a Deus nas pessoas de seus irmãos mais necessitados, quer espiritual ou materialmente. Para isso existe um setor que se dedica integralmente a evangelização. Viajam de estado em estado, de cidade em cidade, de paróquia em paróquia. Na semana da festa do Sagrado Coração de Jesus, a Cavalaria de Maria, assim são chamados esses missionários realizaram uma missão na cidade de Araraquara. Visitaram centenas de famílias, levando conforto espiritual aos mais necessitados.


No encerramento da missão Nossa Senhora foi coroada rainha da paróquia, durante a solene celebração eucarística, presidida pelo pe. Samir Silva Souza, pároco da Sagrada Família; e concelebrada pelo pe. Francisco Katssumassa, EP. Logo após a coroação, foi feita a consagração ao Imaculado Coração de Maria, atendo a um dos pedidos de Nossa Senhora em Fátima. Sem dúvida estes dias de missão, foram sem dúvida,  ocasiões de graças e bênçãos para todos, pois assim tivemos ocasião de crescermos, na devoção àquela que mais se esmerou na prática da caridade, Maria Santíssima.  

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Anchieta o apóstolo do Brasil

No dia 9 de Junho comemora-se a festa de São José de Anchieta, o apóstolo do Brasil, missionário incansável consumiu toda a sua vida dedicando-se a anunciar a Boa-Nova ao povo do Brasil. Por amor a Cristo e ao próximo expô-se muitas vezes à morte, passou fome e frio, além de tantas outras privações.
Longe de ser serafim, Anchieta era muito humano: temia a morte, entristecia-se quando caia doente, pelejava para não cair nas tentações. Porém deixando-se guiar pelo Espírito Santo, superava todas essas limitações com coragem e abnegação heróicas.
Seu amor pelos índios o levou a aprender rapidamente a sua língua e a compreender os seus costumes. Assim, encontrou meios de lhes comunicar a mensagem cristã de forma adaptada à sua cultura, em vez de simplesmente reproduzir o modelo de catequese aplicado na Europa.

Jovem vocacionado

Próximo à costa do Marrocos, há um arquipelágo espanhol conhecido como ilhas Canárias. Lá na cidade de Tenerife, nas ceu José de Anchieta, em 1534. Seu pai, originário da região basca (Espanha), era um homem rico e descendente de nobres. Sua mãe era natural  das ilhas Canárias, era neta de judeus convertidos ao catolicismo.
O menino viveu com seus pais até os 14 anos, quando foi enviado para continuar seus estudos em Portugual. Seu crescente amor a Cristo e seu ardente desejo de leva r o evangelho aos pagãos fizeram com que amaduresse em seus espírito a vocação à vida religiosa.
Aos 17 anos, com as benção de seus pais, Anchieta foi aceito no seminário na Companhia de Jesus, em Coimbra.

Corpo frágil alma de herói

Seus pés descalços percorreram boa parte do território brasileiro, incontáveis idas e vindas pela costa e pelo sertão. Usando ervas medicinais ou - quando Deus assim o permitia - operando milagres, serviu e curou doentes. Sendo puro de coração, submeteu desde as mais dóceis criaturas até as mais ferozes: pássaros, peixes, onças e cobras ouviam a sua voz e obedeciam ao seu comando. Assim viveu José de Anchieta: nascido rico, fez-se pobre, e deixou aos brasileiros a sua maior herança, a fé em Cristo. De fato, o corpo frágil não foi empecilho para que Anchieta servisse a Deus e ao próximo com fervor. Disso daria testemunho o padre Inácio Tolosa: "De sua muita caridade (apesar de doente), tira forças pra servir ao Senhor.

Aos 19 anos, o noviço José de Anchieta deixou Coimbra rumo ao Brasil. Os médicos e superiores acreditavam que o clima ameno poderia abandonar os sintomas da sua doença, uma tuberculose óssea. O desembarque foi em Salvador na Bahia. Aí, Anchieta deteve-se por pouco tempo: logo recebeu uma carta do superior dos jesuítas no Brasil, Pe. Manuel da Nóbrega, chamando-o para São Vicente (hoje parte integrante do território da Estado de São Paulo).

Um pregador iluminado

Obediente e solícito, José de Anchieta nunca se negou a realizar um pedido de seus superiores...Exceto nas ocasiões em que o Pe. Manuel da Nóbrega o impeliu a subir no púlpito e pregar.
Não sendo ainda sacerdote (ele só o seria aos 32 anos de idade, na Bahia), Irmão José julgava que não tinha autoridade para realizar uma tarefa tão sublime.
Porém, em uma solenidade do dia da paixão, Nóbrega caiu enfermo e Anchieta teve que substituí-lo, de improviso. Tão grande foi a comoção e o impacto de seu irmão junto aos fiéis, que o Padre Nóbrega lhe disse: " Haveis de dar conta a Deus porque não quisestes pregar até agora."  

       Uma morte santa

Centenas de páginas seriam necessárias para descrever todas obres e milagres de Anchieta. Nos esforçamos para destacar alguns eventos mais relevantes.
Ao fim de 44 anos de intensos de intensos trabalhos e fadigas sobre o solo do Brasil, finalmente era chegada a hora de José de Anchieta partir para junto do Senhor. Prostrado sobre a cama e flagelado pelas dores, em seus últimos dias ainda encontrava forças para ouvir problemas e aconselhar os que  iam visitá-lo.


Aos 63 anos , inteiramente lúcido, recebeu os últimos sacramentos e entregou sua alma, no dia 9 de Junho de 1597.
"A vida de São José de Anchieta é como uma labareda exuberante de ânimo, que convida os católicos a viver na caridade e no ardor missionário." (Fonte: Resenha do livro,  José Anchieta o santo que amou o Brasil).

( São José de Anchieta escreve poemas em louvor à Nossa Senhora)


        

terça-feira, 4 de junho de 2013

Acampamento dos Arautos do Evangelho


Quando pensamos no agricultor tradicional, sem os numerosos equipamentos tecnológicos utilizados para o plantio, que não semeia a grande escala, mas somente provém o sustento de sua família e reserva algo aos pobres viajantes, podemos imaginar este personagem cheio de reflexões, longas horas de trabalho e muitas vezes sem conversar com ninguém. Com ninguém?
Não deveria espantar que o velho agricultor conversasse com as sementes que, uma a uma, colocaria na terra para germinar. Talvez as abençoasse para que pudesse frutificar - como as sementes do evangelho - 30 por uma, 60 por uma e até 100 por uma. No futuro, as sementinhas que cuidou com tanto esmero, adubando e regando, arrancando ervas daninhas e espantando pragas vorazes, frutificarão e o agricultor verá a a aquela pequena plantação, que deu muito resultado.
Os jovens são as sementes que Deus colocou nas mãos dos formadores. Não basta jogá-los na terra para ver o que acontece, é necessário fortificá-los moral e espiritualmente para que possam produzir os frutos de uma vida autenticamente cristã no futuro. ( Fonte: Retrospectiva 2011- 2012. Projeto Futuro e Vida, Pe. Alex Barbosa de Brito, EP)
Assim sendo, no Feriado de Corpus Christi, os Arautos do Evangelho de São Carlos participaram de um acampamento no Centro Juvenil dos Arautos em Cotia.
Foram quatro dias inesquecíveis, abençoados por Jesus realmente presente na eucaristia e Maria Santíssima.
 Os jovens também participaram de abençoadas palestras e encenações teatrais sobre: "A festa de Corpus Christi", "A importância da devoção ao Santo Rosário", "A história da medalha milagrosa de Nossa Senhora das Graças"  e "A importância do uso do escapulário de Nossa Senhora do Carmo". Além de crescerem e se fortalecerem na fé, nestes dias de acampamento, também puderam gastar suas energias características as suas idades, em animadas competições como "baseball", "guerra de balões d´água" e muitas outras.
No encerramento tivemos um deliciosa feijoada as famílias dos jovens participantes. 
A semeadura esta sendo realizada, mas os frutos somente o futuro poderá colher... 

Procissão do Santíssimo Sacramento no dia de Corpus Christi
Imposição do ecapulário de Nossa Senhora do Carmo 
Famílias dos Jovens de São Carlos, na Igreja dos Arautos do Evangelho em Cotia-SP